Quando abri a porta do quarto,quase caio duro no chão.
- Seu Francisco? - Gritei.
- Podemos conversar,Victor? - Ele perguntou.
- Claro.
Ele se sentou numa cadeira que estava num canto e começamos a conversar.
- Como o senhor me encontrou aqui ? - Perguntei.
- Isso não vem ao caso. Vim aqui porque quero lhe pedir desculpas.
- Pelo que?
- Você é um homem direito,Victor. Sei que não vai magoar a minha filha,eu espero.
- Eu a amo muito. - Baixei a cabeça.
- Fiquei sabendo que vocês discutiram hoje. - Ele colocou a mão em meu ombro. - Vocês dois precisam estar unidos,tem que cuidar desse garoto que acabou de nascer.
- Eu sei,mas tá difícil pra mim.
- Vocês precisam conversar,entrar em um acordo.
- Seu Francisco - tomei coragem - o senhor permite que eu me case com a Valentina?
Aquele homem me olhou de um jeito,como se eu quisesse tomar a filha dele.
- Case vai. Sejam felizes os dois. - Ele me abraçou.
Depois disso, saímos da pousada e fomos de volta pra Uberlândia.Durante o caminho,fiquei planejando a minha conversa com a Valentina. Tinha que lhe pedir desculpas e tal. E depois,se desse tudo certo,uma outra coisa iria acontecer.Ousado eu? Sempre.
Cheguei a fazenda já bem a noite. No que eu terminei de estacionar o carro,o Leo já veio em minha direção e gritando.
- Victor,rapaz,que bom que você chegou.
- O que aconteceu? - Perguntei,saindo do carro.
- A Valentina.... - Ele fez uma longa pausa.
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